quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A LOIRA PARANAENSE

“A loira ia se jogar no mar, no cais do porto, quando aparece um marinheiro que tenta dissuadi-la.
- Moça, não faça isso!!!
- Vou me jogar, minha vida é uma droga!
- Não faça isso! Olha, meu navio está de partida para a Europa. Por quê você não vem comigo e pensa melhor? Se, chegando lá, você ainda quiser se matar, pelo menos terá conhecido a Europa.

A loira achou a proposta razoável e seguiu com ele para um bote salva-vidas, onde viajaria clandestinamente. Durante duas semanas ele a visitava à noite trazendo comida, água e transava com ela. Comida, água e cráu. Até que um dia o capitão fez uma inspeção nos botes e descobriu a loira. Ela, sem saída, contou-lhe a verdade.
- Olhe, eu estou aqui, seguindo para a Europa, porque um marinheiro me trouxe. Todas as noites ele me traz comida e água, e como agradecimento eu dou para ele. E combinamos assim até chegarmos lá. Ainda falta muito?
- Não sei moça. Mas, por enquanto, esta balsa só faz a travessia Caiobá / Guaratuba..” 

Nenhum comentário: